Fantasias nacionais e o seu impacto nos leitores jovens: uma entrevista com a escritora Denise Flaibam
Você curte histórias de ficção fantásticas regadas de bons personagens, guerras, profecias, heróis e tudo que se tem direito? Gosta de livros que te fazem mergulhar em reinos cheios de magia? Então você precisa conhecer as obras da Denise Flaibam! Mas, por que não conhecer ela primeiro?
Confira logo abaixo a entrevista que fiz com a maravilhosa autora de Os Mistérios de Warthia, que se tornou uma das minhas sagas favoritas e inclusive entrou na minha lista de melhores leituras de 2018. Só pode dizer que ficou incrível!
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Foto por: Sou Aficcionado |
Com quantos anos começou a escrever seu primeiro livro? E como foi o processo da escrita?

Qual o gênero que você mais gosta de escrever?
Fantasia. Eu gosto muito de outros gêneros, como Romance Contemporâneo e Ficção Científica, mas Fantasia sempre vai ser meu favorito porque foi onde eu me descobri leitora e escritora. Foram livros de fantasia que me apresentaram esse mundo mágico da literatura e que me fizeram sonhar e acreditar que eu também poderia contar histórias.
De todos os livros que escreveu, qual o seu favorito? Por quê?
Vish! Essa é complicada. Eu tenho um carinho especial e diferente pra cada história que surge pra mim, mas acho que se fosse apontar a mais querida até agora (e que vocês conhecem) seria Rubi de Sangue. Eu amo piratas. Escrevi dezenas de fanfics de Piratas do Caribe e realmente me comprometia com as histórias, com coisa de pesquisa histórica e tal pra deixar a ambientação o mais próxima possível da realidade. Com Rubi de Sangue não foi diferente; eu adaptei o plot de uma fanfic que me era muito querida e transformei em uma obra original. Então tinha aquele ar nostálgico da era das fics, mas era só meu.
De onde vem os personagens? De alguma forma eles se relacionam com alguém que conhece? Ou com você mesma?
Eu geralmente crio personagens a partir de insights aleatórios. Às vezes estou assistindo alguma coisa ou lendo alguma coisa e minha mente viaja pra longe pensando “e se existe um personagem totalmente oposto a esse...?”. Acontece muito de eu ver algum ator ou atriz e decidir que aquele é o rosto de um personagem que não existia até dois segundos atrás, mas agora existe e quer uma história. Eu não costumo colocar características minhas (com exceção da Mônica, que é quase 100% eu), mas gosto de buscar inspiração para as personalidades nas pessoas ao meu redor, no que eu admiro em quem eu conheço.
Qual o seu livro e autor favorito? Se inspira neles na escrita dos seus livros?
A trindade que me colocou onde eu estou hoje é formada pelo J.R.R. Tolkien, C.S. Lewis e a J.K. Rowling (apesar de que ela, hoje em dia, tá dando umas mancadas que é só desgosto...). Eles me apresentaram ao mundo da fantasia e à sensação de “eu quero viver aqui, nesse universo mágico” e foi isso que me guiou a contar histórias. Eles estão em cada universo que eu crio, cada personagem que me surge. São meus três pilares de inspiração, com suas histórias únicas que sempre vão estar comigo.
O que nós (fãs de “Os Mistérios de Warthia”) podemos esperar de “O Império de Fogo”, a tão esperada conclusão da saga?
Tiro, porrada e bomba. Mentira HAHAHA mas eu costumo dizer que o terceiro livro foi a tempestade chegando sobre Warthia, então o quarto é ela desaguando sobre todo mundo. Vocês podem esperar vários pontos de vista para dar margem da grandiosidade dessa guerra e uma instabilidade no lado da Luz que eles não tinham experimentado até então – afinal de contas, o fim do terceiro livro aconteceu DAQUELE JEITO. As consequências vão acompanhar a jornada da Serafine e dos outros por todo último volume. E eu posso garantir que não vou descansar enquanto não finalizar a história da maneira mais grandiosa possível; já são 13 anos desde a criação de Warthia. O fim vai ser um pouco doloroso, mas vai ser digno.
Tem projetos futuros?
Opa! Pelo menos umas 20 pastas de rascunhos para os próximos muitos anos. Estou prestes a lançar “As Coisas que Encontramos”, que é o último volume da minha ficção pós-apocalíptica. Em termos de escrita “mais próxima” de se concretizar, tenho três trabalhinhos em mãos: uma Fantasia inspirada nos vikings, um romance contemporâneo que é uma releitura de Orgulho e Preconceito e uma nova trilogia fantástica pra começar a escrever assim que acabar Warthia.
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Capa de "As Coisas que Encontramos" | Fonte: Instagram da autora |
E para finalizar, o que você aconselha para quem está começando?
É um caminho difícil, não vou mentir. Vai exigir muita dedicação e esforço, mas é aquela história: se é o que você ama fazer, vai valer a pena. Se você se sente a vontade contando histórias, se sabe que está no lugar certo, escreva. Conte suas histórias e elas vão chegar para o mundo. Estude – tem muitos cursos de escrita, coachings para desenvolver sua obra – pesquise o mercado, mas acredite e se dedique que vai dar certo.
E aí? Curtiram a entrevista? Não esqueçam de comentar e dizer o que acharam!
Eu particularmente amei toda essa conversa, sou uma grande fã da Denise e espero que tenham gostado dela tanto quanto eu.
Para conhecer mais sobre a autora e o seu trabalho, acessem seu perfil no Instagram clicando aqui!
Confiram também as resenhas que fiz dos 3 primeiros volumes de Os Mistérios de Warthia:
Por hoje é só,
Beijinhos, Ana ❣
3 Comments
acho que a denise flaibam esta brincando com os leitores, e ate fazendo pouco caso de quem estesperando o final de os mmisterios de warthia. desrespeito
ResponderExcluirA vida dos escritores costuma ser bastante corrida, e entendo que deseja o quarto livro, assim como eu quero, sou uma grande fã. Mas a Denise já começou a escrever, e até postou em suas redes sociais recentemente. Então pode ficar tranquila 🥰❤
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